sexta-feira, 13 de julho de 2007

Em férias

Estou gozando férias na cidade de Macapá, capital do Amapá. Peço desculpas aos visitantes deste blog pela lentidão em atualizá-lo nos últimos dias. É que não pretendo me ocupar de apedeutas e quejandos no período em que estiver com os meus.
Até breve.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Resposta à pergunta "Quem é o apedeuta?"

Nos falsos humildes, a arrogância emerge tão logo surge a oportunidade. O discurso de coitadinho do Sr. Raimari Cardoso, que vive de escrever “humildes e inofensivos comentários” em seu "singelo blog", transmutou-se em arremedo de lição catedrática ante um equívoco meu sobre uma frase atribuída a Stalin, mas na verdade de Lênin. Como ele mostrou, a máxima “xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz”, que os petralhas aplicam como um mantra sobre as cabeças dos adversários políticos, é de Lênin, e não de Stalin, como erroneamente escrevi. Sim, ele está certo. Até aí tudo bem, não fosse o lambari querer a partir disso atribuir a mim um epíteto que lhe dei, e que tão bem lhe assenta: o de “apedeuta”.

Vou mostrar novamente que, mesmo tendo me surpreendido em erro uma vez, após ter sido flagrado em vários, Raimari continua a tropeçar na norma culta e a dar outros sinais de quem merece o apelido detestado. Estava já disposto a ignorar-lhe as abundantes incorreções gramaticais, mas a pergunta "Quem é o apedeuta?" exige uma resposta explicativa. Vamos a ela.

Em artigo postado na sexta-feira (este em resposta a uma réplica, o que me faz pensar que ele tem se ocupado de mim tanto quanto eu dele), de título "Tréplica", Raimari prova por si só quem é o ignaro. O texto começa com um sonoro "Escrevi alguns dias atrás", cujo vício de linguagem prepara o leitor atento para o que virá. Ainda no primeiro parágrafo está escrito o seguinte: “... que (a fábrica de vassouras de Xapuri) foi tomada como tábua de salvação de uma administração que encontra-se perdida em um oceano de incompetência generalizada”.

Ora, ora, ora, dona Aurora. A gramática diz que a partícula “que” atrai o pronome oblíquo átono (se), exigindo o uso da próclise – se encontra – e não da ênclise – encontra-se –, como quis o apedeuta. O correto seria "que se encontra" etc.

Alguém pode dizer que é purismo demasiado exigir que se saiba sobre ênclises e próclises. Concordaria eu, não fosse a ocasião repisar evidências de que, em matéria de composição escrita, a contumácia do erro revela o quilate do autor. Cometer equívocos aos borbotões, sobretudo os de português para quem se põe a separar em texto o bem e o mal, é confirmar na forma a incompetência do conteúdo. Em outras palavras, quem escreve errado pensa mal. E se pensa mal não deve presumir que sabe o que é bom ou ruim para os outros, sobretudo quando o assunto é administração pública.

Erros todos cometem, como fez questão de me lembrar o çábio lambari com certa dose de ironia, é claro. Não foi a primeira vez que me corrigiram, e nem será a última. E como diz o velho ditado, é mais fácil um sábio aprender com um idiota que este com aquele. Não sou sábio, infelizmente, e assim estou ainda mais suscetível às lições dos imbecis.

Aqui preciso lembrar que desde que me pus ao maçante trabalho de acompanhar o blog do Sr. Raimari, tenho me deparado com deslizes gramaticais cuja reincidência diz mais do autor que todas as suas monótonas idéias políticas juntas. Corrigi-lo é um dever de ofício, ao qual ele reage com beicinho e chorumela.

Mas como sobra tempo para rever Lênin, Raimari poderia folhear a gramática de vez em quando. Ela ensina que o idioma tem regras, sobretudo para quem tem a presunção de se fazer convincente por meio da palavra escrita.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Petistas cuidam mal do nosso dinheiro







Eis a lavanderia comunitária na qual o ex-prefeito petista Júlio Barbosa gastou 65.500 reais (valores de 2002) do povo de Xapuri. Apesar do custo da obra e da compra dos equipamentos, ela nunca lavou uma cueca sequer. É praxe no petismo o discurso destoar da prática. Na teoria os petralhas dão lições de moral, de ética, conduta e princípios, mas na prática mostraram que administram mal, desviam dinheiro público, fazem conluio, compram dossiê fajuto contra os adversários, inventam mensalões, enriquecem parentes e carregam dólares na cueca.

O lambari-apedeuta Raimari Cardoso critica o portal que o prefeito Vanderley Viana de Lima constrói à entrada da cidade. Trata-se do início de um projeto de urbanização que os vereadores de oposição, ávidos por voltar à mamata, querem barrar há qualquer custo. O lambari vive de criticar a obra, mas nunca se referiu à lavanderia comunitária que o companheiro pagou mas não fez funcionar. É que os petralhas têm uma maneira toda própria de ser - na oposição bancam os beatos, no poder soltam o cão.

Chá de boldo para o apedeuta

O apedeuta Raimari Cardoso está bravo comigo. Acusa-me de ter escrito um texto deselegante, e retrucou chamando-me de "puxa-saco", "lambaio" e "baba ovo" do prefeito Vanderley Viana de Lima. A fúria se explica pela ausência dos argumentos. É comum que sobrem insultos onde faltam idéias. Não o culpo pelo destempero. Andei a lhe corrigir uns erros de português, e isso lhe deve ter doído no ego, a parte mais frágil de sua anatomia bovina.

Desde então o moço não sossega se não me dirige agressões. Critico-lhe as idéias, e o Raimari me espinafra. Falo de nossas diferenças ideológicas, e ele me responde com escatologia. Corrijo-lhe os textos, e ele desanda a me caluniar.

Não lhe quero mal, porém. O petralha Raimari é só um lambari numa piscina de traíras. Sugiro que se acalme, tome bastante chá de boldo que é bom para o fígado, e passe a ter um pouco de respeito por seus leitores.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Deputado quer restringir horário de propaganda de bebida alcoólica


Crianças começam a beber entre 10 e 12 anos de idade. Entre 2005 e 2006 o consumo de bebidas alcoólicas cresceu 7,5% no país. Essas duas informações constam em relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), e fundamentam um projeto de lei do líder do PSDB na Assembléia Legislativa, Donald Fernandes, sobre a veiculação de propaganda de bebidas. Apresentado hoje na Assembléia Legislativa, o projeto pretende restringir a publicidade desse tipo de produto para o período entre as 21 horas e sete da manhã. “Antes disso significa expor nossos filhos”, disse o parlamentar.

Crianças e adolescentes são mais vulneráveis à influência do que passa no rádio e na TV, acreditam os especialistas. “Precisamos defendê-las da possibilidade da iniciação precoce no consumo de álcool, que tantos danos causa à saúde”, disse o deputado.

Segundo ele, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam que só em 2001 houve 85 mil internações para tratamento de problemas relacionados ao consumo de bebida alcoólica. O SUS também expediu 122 mil autorizações para internação hospitalar por distúrbios associados ao alcoolismo.

“Todos os anos a sociedade é obrigada a pagar milhões de reais com esse problema”, disse Donald.

Um levantamento feito pela OMS com 48 mil estudantes em 2004 mostra que as crianças começam a beber aos 10 ou 12 anos. A propaganda de bebidas alcoólicas nos meios de comunicação pode diminuir a idade de iniciação do jovem no consumo de álcool, acredita o deputado tucano.

Idealizador da Associação dos Parentes e Amigos dos dependentes Químicos (Apadeq), Donald Fernandes coleciona histórias sobre os males que as drogas, incluindo o álcool, causam às famílias acreanas.

Fábrica de vassouras ecológicas



Eis a fábrica de vassouras ecológicas cuja importância social a oposição ranheta ao prefeito Vanderley Viana de Lima não consegue reconhecer. Repito que foram gerados trinta empregos diretos, e que o prédio, como ressaltou o prefeito, foi construído com os impostos pagos pelo povo sofrido de Xapuri.

Ser adversário político de Vanderley Viana é uma coisa aceitável, direito de qualquer cidadão que não concorde com a condução da administração municipal. Já ser adversário do bom senso é coisa bem diferente.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Conselho ao Sr. Raimari

Escrevi no post aí embaixo que a vassoura foi símbolo de combate à corrupção na campanha de Jânio Quadros à presidência. Em Xapuri ela virou sinônimo de consciência ecológica. Era de se esperar que a iniciativa do prefeito Vanderley Viana de Lima recebesse elogios até dos que se viciaram na crítica. Mas o blogueiro Raimari Cardoso, obcecado pela idéia de que tudo que Vanderley Viana faz é ruim, e não podendo centrar suas censuras na iniciativa em si, resolveu falar mal do evento de inauguração da fábrica de vassouras. Não foi ver o empreendimento, nem ouvir o que se tinha a dizer, mas falou dos fogos de artifício, do "barulho" e do palanque em um artigo cujo mérito maior é não conter erros de português.

Para o blogueiro, a divulgação dos eventos da prefeitura acarreta "desperdício de dinheiro público", como se não fosse a especialidade do grupo político ao qual ele pertence gastar demasiado com propaganda. Como se não fossem mestres em fazer "barulho" antes do início de uma obra, no lançamento de sua pedra fundamental, durante e depois que ela está pronta. Como se não fossem os palanqueiros em qualquer coisa à toa que promovem.

É do famigerado Stalin a máxima "xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz" que os petralhas lançam mão para solapar reputações e construir falsas denúncias. Raimari defende o espólio político de Júlio Barbosa, cuja maior herança foi um incêndio na prefeitura que apagou vestígios de corrupção, e sequer se envergonha em negar essa defesa. E o faz de forma torpe e a partir de conclusões próprias sobre o que supostamente as pessoas pensam da atual administração. Como não foi ao evento de inaguração da fábrica de vassouras, não pôde ouvir das trinta pessoas contratadas o que significa um emprego quando milhares de jovens e adultos amargam a ociosidade.

Mas não basta o sujeito saber juntar palavras para sair por aí atirando críticas como um padre que distribui bênçãos. Para que elas tenham efeito, o autor precisa ter cunhado reputação por meio da coerência, coisa que o Sr. Raimari não mostra ao investir contra uma administração em nome de outra muito pior.

As críticas do Sr. Raimari Cardoso teriam força e relevância se fossem feitas em nome daqueles que pagam impostos, e não em favor dos que provaram usar mal os impostos pagos pela população de Xapuri.

Recomendo-lhe comprar uma vassoura ecológica e varrer suas idéias para a lata do lixo. Daria a elas o mesmo destino sábio que os eleitores de Xapuri deram aos petistas na última eleição municipal.

Vanderley Viana inaugura em Xapuri fábrica de vassoura ecológica


Símbolo de combate à corrupção com o lendário Jânio Quadros, a vassoura virou sinônimo de preservação ambiental em Xapuri. No sábado, o prefeito Vanderley Viana de Lima (PMDB) inaugurou a primeira fábrica de vassouras ecológicas do Acre. O empreendimento recebeu aporte do senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB), que doou equipamentos e cedeu equipe para treinar os funcionários da fábrica.

Feitas com garrafas PET, as vassouras ecológicas de Xapuri vão livrar o meio ambiente do plástico que pode levar mais de 100 mil anos para desfazer-se na natureza. A prefeitura pagou R$ 0,10 por cada uma das 10 mil garrafas que foram armazenadas em um forno desativado da cerâmica. Vanderley anunciou para o mês que vem compra de outras 20 mil unidades.

“Xapuri sai na frente e dá exemplo de preservação ambiental a partir de uma medida muito simples, que é transformar garrafa de plástico em utensílio útil”, disse o prefeito. “Estamos fazendo aqui um trabalho importante de geração de empregos e de conscientização ecológica”.

O empreendimento vai funcionar em dois turnos e começa por empregar 30 pessoas. Nilza Roque de Lima, 35 anos, foi uma das selecionadas para trabalhar na fábrica de vassouras.

“Fazia quase quatro anos que eu não arrumava emprego, e minha oportunidade surgiu com essa iniciativa da prefeitura”, afirmou.

Mãe de cinco filhos e sem casa própria, Nilza não sabe ainda quanto vai ganhar no novo emprego, já que os salários vão depender das vendas. Mas acredita que seu vencimento pode chegar a R$ 500. “Minha vida vai melhorar muito”, confia.

Já o estudante Mardoqueu de Araújo Fernandes, 18 anos, estima que os salários devem ficar próximo do mínimo. Para ele, a fábrica de vassouras foi sua porta de entrada no mercado de trabalho.

Oportunidade
O professor Geraldo Neto, filho do senador Geraldo Mesquita, representou o pai no evento de inauguração da fábrica de vassouras. Ele afirmou que a palavra oportunidade define a iniciativa. “Oportunidade do homem público em oferecer trabalho às pessoas; oportunidade de se trabalhar com a conscientização ecológica; e oportunidade de passarmos a produzir valor no Acre, já que importamos muitos produtos de outros estados, gerando emprego e renda fora daqui”, disse Neto.

Como se faz vassoura ecológica
O instrutor Wellinton Vera da Silva explicou as etapas do processo que transforma garrafa PET em vassoura. As matrizes dos equipamentos vieram de Fortaleza (CE), e foram reproduzidos em Xapuri pela equipe que compõe a fábrica. As vassouras ecológicas são feitas da seguinte forma:

1. As garrafas são lavadas e os rótulos removidos.
2. Elas cortadas em fios e enroladas em bobinas.
3. Em seguida, os fios passam para bobinas quadradas, para irem ao forno por quatro minutos.
4. Após o aquecimento, os fios são cortados e viram pequenos feixes de aproximadamente 15 centímetros. Eles são costurados e colados numa peça de madeira.
5. O acabamento é feito com massa e cola. Nessa última etapa a vassoura é lixada e pintada.

Fábrica de vassouras


Recebi há pouco as imagens da festa de inauguração da fábrica de vassouras, uma realização da prefeitura municipal de Xapuri. O prefeito Vanderley Viana de Lima aparece ao lado da prefeita de Brasiléia, Leila Gavão.
Mais tarde vou publicar matéria completa sobre o evento.