domingo, 29 de abril de 2007

Chega de idiotas

"É falta de educação calar um idiota, e crueldade deixá-lo prosseguir" (Benjamin Franklin)

Já me acostumei a imbecis que se julgam sumidades, quando não passam de panacas sem conteúdo a arrotar na cara alheia a ética que não têm e a moral de que são desprovidos. Ocupo-me deles nem sempre por prazer, mas pela necessidade de estabelecer critérios de distinção entre sua natureza primitiva e as idéias que herdam alhures para se fazer passar por “civilizados”. Sim, estou falando do apedeuta Raimari Cardoso.

O esforço de juntar palavras e a habilidade de fazê-lo sob determinadas condições – como por exemplo o de não pensar enquanto fala ou escreve, já que a primeira atividade inviabilizaria a segunda – não lhe fornece necessariamente um discurso, uma vez que a mixórdia que profere não faz sentido senão para ele próprio.

As características mais marcantes de seres como Raimari, cuja evolução difere do ciclo descrito nas teorias darwinistas, são: 1) a aparente beatitude sempre mal disfarçada sob seus diabólicos propósitos; 2) a incapacidade de apreender o sentido correto de tudo aquilo que lhe contraria as convicções; 3) a habilidade de se fazer de vítima sempre que está em desvantagem num embate de idéias; 4) as infindáveis referências a qualidades de um grupo (como boa-fé e hospitalidade) do qual não faz parte justamente por não possuir as qualidades enunciadas; 5) uso competente do preceito stalinista “xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz”; e 6) o ódio espumante aos que atingiram um nível de instrução mais elevado e assim estão aptos a lhe apontar as muitas incorreções.

O Sr. Raimari faz parte de um tipo comum, geralmente preso a funções medíocres e idéias prontas, de cujos postos não se pode removê-los sob pena de lhes prejudicar a sobrevivência. Suas convicções, pois, se localizam no abdômen, a parte mais melindrosa e suscetível do seu ser. Quando grita, ameaçador, é preciso considerar que o faz em defesa dos seus poucos bocados.

Para descrever os tipos de sua laia não seria necessário o uso de termos rebuscados não fosse o sadismo de que sou possuído sempre que me deparo com a oportunidade de mandá-los, trôpegos e atabalhoados, ao dicionário.

Não é de hoje que esbarro com imbecis como o Sr. Raimari, sempre prontos a dar a vida por ideais que lhes foram impostos geralmente na adolescência, quando o cérebro em formação não permitia julgar a falsidade de dados que acabam por se cristalizar como verdadeiros. A negativa carga ideológica que recebeu nesse período da vida lhe prejudicou a inteligência para a vida inteira.

Seu flagrante despreparo para argumentar simplifica a análise de seu esquema conjetural. O radialista apedeuta começa por citar exemplos de golpes e crimes ocorridos em Xapuri, compara-os ao que chama de “oportunismo” de terceiros para, afinal, estabelecer entre uns e outros uma ligação que não existiu na realidade circundante ou existe no Código Penal.

E é covarde o bastante para fazer tudo isso sem citar um único nome.

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