Na imprensa livre, os ganhos dos ministros do governo Lula podem ser criticados, como no texto abaixo, reproduzido do blog do jornalista Reinaldo Azevedo (http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo). Como se vai observar no texto, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebe o mesmo que um secretário de Estado aqui no Acre. Se não é uma aberração, ela fica por conta dos "companheiros" da imprensa local que não tratam do assunto.
Ah, eles andam muito ocupados em destrinçar os "podres" da oposição.
“Heróis” de Lula ganham até o triplo do que ele disse
No Estadão, por Eugênia Lopes e Sônia Filgueiras
Chamados de “heróis” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva por receberem salários de R$ 8.362,80, boa parte dos ministros recorre a um artifício para engordar seus vencimentos: ganham um extra por participar de conselhos fiscais ou de administração de estatais. Além de exigir trabalho módico - em geral os conselhos se reúnem uma vez por mês -, a remuneração mensal corresponde a até 10% do que ganham em média os diretores da empresa.A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff mais que dobra seus ganhos ao participar dos conselhos da Petrobrás e da BR Distribuidora. Ao salário de R$ 8.362,80 se somam R$ 4.362,67 do jetom do conselho da Petrobrás, um dos mais cobiçados da Esplanada dos Ministérios, e mais R$ 4.354,22 do jetom do conselho da BR Distribuidora. O total chega a R$ 17.079,69.Além de participar do conselho da Petrobrás, o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, integra um colegiado invejado: o da Itaipu Binacional, que não tem as limitações das estatais e paga jetom de R$ 12.179. Tudo somado, ele recebe R$ 24.905,47.“É um subterfúgio legítimo”, diz o deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Ministro da Integração Nacional no primeiro mandato de Lula, Ciro integrou o Conselho da Acesita e, mais tarde, o de Itaipu. “Ganhava o mesmo salário que tinha como ministro para participar de uma reunião por mês da estatal”, diz. “Se não fosse isso, não poderia ser ministro.”“Há lógica quando o ministro ocupa o conselho de uma estatal ligada a seu ministério. Mas não quando ele está em um conselho qualquer, só para elevar seus proventos”, discorda o deputado Mendes Thame (PSDB-SP). “Essa distorção custa caro, pois o ministro ocupa o cargo de alguém com mais familiaridade com o assunto.”
domingo, 1 de abril de 2007
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