terça-feira, 22 de maio de 2007

Detran firma contrato de R$ 3,7 milhões com empresa para cuidar de pouco mais de 5 radares

Roberto Vaz, do site de notícias ac24horas.com

O Diário Oficial do Estado traz em sua edição de hoje o resumo do contrato que o Departamento Estadual de Trânsito assinou com a empresa Elizeu Kopp e Cia Ltda. O Governo do Acre vai desembolsar mensalmente para manter funcionando os pouco mais de cinco radares espalhados pela capital a importância de R$ 308.977,37, o que gera um custo anual de mais de R$ 3,7 milhões.

Só para manter o pagamento do radar em dia o Detran precisará multar, por dia, cerca de 110 carros ou 3,4 mil veículos ao mês nas infrações mais leves, que hoje gira em torno de R$ 90 reais.

Segundo o extrato do contrato publicado no DO, o termo de aditivo com a firma Elizeu Kopp e Cia Ltda garante terá validade de 12 meses, a contar de 1º de abril deste ano.

Procurado pela reportagem de ac24horas para justificar o contrato assinado pelo órgão, o diretor do Detran Acre, Francisco Cesário não foi encontrado no seu local de trabalho. A sua secretária de nome Mônica informou que ele havia saído para uma reunião e depois retornaria a ligação, o que acabou não acontecendo.

O deputado Luiz Calixto (PDT/AC) informou na manhã desta terça-feira que vai pedir para a Assembléia Legislativa do Acre instale uma CPI para apurar as denúncias que envolvem a administração de Francisco Cesário no Detran.

O assessor de comunicação do governo, jornalista Itaã Arruda, informou à reportagem de ac24horas que são cinco radares estáticos e sete fixos e que o processo para realização do aditivo por mais 12 meses "foi feito de forma muito meticulosa". Segundo Itaã, o diretor do Detran, Francisco Cesário demorou três meses para concluir o estudo e que foram feitas consultas em outros estados e comparação de preço com outras empresas. Sobre a ausência do diretor no seu local de trabalho, o assessor justificou que ele não estava no local de trabalho porque foi convocado para reunião no Deracre.

Comentário deste blog: A meticulosidade no serviço público custa caro demais à patuléia.

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